Saiba mais sobre TDAH

17/02/2013 10:38

Se o adulto grita com a criança, ambos acabam se exaltando rápido e, em vez de compreender as regras, ela pode pensar que está sendo rejeitada ou mal compreendida" diz Muszkat.



Há uma grande variedade de intervenções específicas que o professor pode fazer para ajudar a criança com TDAH a se ajustar melhor à sala de aula:

1 – Rotina – estabelecer uma rotina para todos os dias - deixar escrito no quadro-giz – quando houver mudanças, avisar antecipadamente.
2 - Colocar a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor, na parte de fora do grupo.
3 - Dar responsabilidades que elas possam cumprir faz com que se sintam necessárias e valorizadas.
4 - Nunca provocar constrangimento ou menosprezar o aluno.
6 - Grande parte das crianças com TDAH consegue melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais quando no meio de grupos pequenos.
7 – Diminuir o ritmo. Muitas atividades de 10 minutos cada uma traz melhores resultados do que duas tarefas de meia hora.
9 – Dixá-lo sair da sala, nos momentos de exaustão: como ir à secretaria, levantar para apontar o lápis, ir ao banheiro, sair para tomar água.
10 - Recompensar os esforços, a persistência e o comportamento bem sucedido ou bem planejado;

11 - Avaliação freqüente sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e sobre os outros ajuda bastante.
12 - Favorecer freqüente contato aluno/professor. Isto permite um “controle” extra sobre a criança com TDAH, ajuda-a a começar e continuar a tarefa;
13 - Colocar limites claros e objetivos; ter uma atitude disciplinar equilibrada e proporcionar avaliação freqüente, com sugestões concretas para um comportamento adequado;
14 - Evitar muitos estímulos visuais na sala que desviem sua atenção.

15 - Estabelecer intervalos previsíveis de períodos sem trabalho que a criança pode ganhar como recompensa por esforço feito.
16 - Preparar com antecedência a criança para as novas situações. Ela é muito sensível em relação às suas deficiências e facilmente se assusta ou se desencoraja.

17 - Não ser mártir! Reconhecer os limites da sua tolerância e modificar o programa da criança com TDAH até o ponto de se sentir confortável. O fato de fazer mais do que realmente quer fazer traz ressentimento e frustração.
18 - Permanecer em comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.
19- Podem ser usadas técnicas que envolvam escritas, como escrever um livro e ilustrá-lo, pode despertar nela em criar algo seu e admirar seu trabalho final, podendo isso, ser estendido às lições em sala de aula. Uma outra técnica é a de despertar na criança o gosto pela leitura, através de assuntos e temas de seu interesse(internet) e também aguçar a curiosidade por conhecer novos livros, revistas e gibis.


. O professor pode também:

Adaptar algumas tarefas ajuda a amenizar os efeitos mais prejudiciais do transtorno.

Evitar salas com muitos estímulos é a primeira providência.

Deixar alunos com TDAH próximos a janelas pode prejudicá-los, uma vez que o movimento da rua ou do pátio é um fator de distração.
Outra dica é o trabalho em pequenos grupos, que favorece a concentração.

Já a energia típica dessa condição pode ser canalizada para funções práticas na sala, como distribuir e organizar o material das atividades.
Também é importante reconhecer os momentos de exaustão considerando a duração das tarefas.


De resto, vale sempre avaliar se as atividades propostas são desafiadoras e se a rotina não está repetitiva.
Esta, aliás, é uma reflexão importante para motivar não apenas os estudantes com TDAH, mas toda a turma.

Fonte:

Revista Nova Escola

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) EM CRIANÇAS – REFLEXÕES INICIAIS
Ligia de Fátima Jacomini Machado
https://www.abpp.com.br/artigos/85.htm

INFORMAÇÃOES EXTRAÍDAS DO SITE:
https://www.hiperatividade.com.br/article.php?sid=14

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Paula Reis Psicopedagoga Clínica e Institucional- ABPp nº 12506